Um dos poucos destaques individuais da Seleção Brasileira nesta Copa América até o momento é o meia Lucas Paquetá, que teve boas atuações contra Costa Rica e Paraguai, com direito a gol marcado. No entanto, o atleta vive uma grande incerteza sobre o seu futuro por conta das investigações que estão em andamento sobre um possível envolvimento do jogador em manipulação de resultados.

Diante disto, o Flamengo está negociando a volta de Paquetá, que foi revelado pelo clube Rubro-Negro. Com a camisa flamenguista, o meia da Seleção Brasileira conquistou apenas um título, o Campeonato Carioca de 2017, além dos vices da Copa Sul-Americana 2017 e Copa do Brasil 2017.

Por outro lado, segundo reportagem do GE, segundo Cristiano Caús, sócio do escritório CCLA Advogados e especialista em Direito Desportivo, o atleta pode, sim, cumprir punição aqui no Brasil, caso seja punido no julgamento.

— Quando o atleta é punido num país, a punição só terá repercussão internacional se o tribunal ou federação daquele país que o puniu enviar o caso ao Comitê Disciplinar da Fifa e solicitar a extensão da sanção para todo o mundo. Apenas após a decisão do Comitê Disciplinar da Fifa que a pena terá efeito mundial. Foi o que ocorreu com os atletas brasileiros que foram transferidos antes do julgamento do STJD. Alguns estavam na Turquia, por exemplo, jogando e tiveram os contratos rescindidos após a extensão da pena — afirmou.

Mesmo com essas questões extracampo, o West Ham se animou com a possibilidade de negociar o brasileiro, mas impondo uma condição ao Flamengo: apenas vender, e sem empréstimo.

Dessa forma, o Fla teria que desembolsar algo em torno de 80 milhões de euros (cerca de R$ 500 milhões), quantia que o City estaria disposto a pagar por Paquetá, mas as negociações encerraram.

Em suma, com o término da Copa América, as negociações entre ingleses e cariocas tendem a acelerarem, podendo ter um desfecho ainda neste mês de julho.


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